domingo, 21 de novembro de 2010

Sangue Derramado

Um espelho quebrado, uma alma caída, reflexos partidos, indicam a saída, sangue no chão, dor nos joelhos, Pulso cortado, Me leve daqui...


Quem é que me chama? Me tirastes da cama
Estava dormindo, sonhando contigo...
Mas eis aí, ainda não é sua hora
Porque então me chamas já agora?

Estive sozinho, tentando achar uma razão
Pra tudo isso que vivo aqui
Era um sofrimento, ouvir as batidas do meu coração
E por mais que eu chorasse, a dor não partia
Me conte a verdade, dona da vida
O que há depois do reflexo do espelho?
Olhos partidos, não posso chorar
Meu sangue vermelho brota de mim
Leve-me logo, quero muito partir
Leve-me agora já não posso sorrir

Comprimidos ao chão, o sangue se mistura com o carpete, reflexos refletem a morte calada e a vida selada,


Mas ora vejam, quanta pretensão
Querer que te leve antes do tempo
Onde já se viu tal coisa?
Não creio, como ousas?
Pra tudo o que existe há sua hora
E a sua meu caro, não é hoje e nem agora
Seu destino está selado, tudo já foi escrito
Eu sou apenas cumpridora do que me foi dito



Como ousas rejeitar minha alma
Mesmo sofrendo ainda perco a calma
Morte dolorida, por favor, me leve daqui
Te entreguei meu sangue, e você sua recusa
Me tire deste lugar, calado e sem brilho
Me leve, me use como se fosse teu filho

Traçando um caminho de sangue, a morte caminha pensativa, o sangue ainda jorra, mas o coração ainda pulsa

Se fosse meu filho, te renegava
Porque não respeitas a hora marcada? Tantas almas aflitas que clamam por mim
Todas querendo à dor pôr um fim
Mas eu só cumpro aquilo que o livro diz
Cada uma à sua hora, sempre foi assim


Você pobre rapaz, que tanto chama por paz
Não serei eu quem lhe a dará
Procure outro deus, outra saída
Nem sempre a morte sorri
A quem se despede da vida

Enfim uma lágrima teima em cair
Nem a morte, pode me dar o fim
Caído, esperando a dor passar
Peço somente que satisfaça
O pedido de um homem que só vive desgraça
Desobedeça este livro ao menos uma vez
Preciso um dia ser feliz
E sei que aqui não é meu lugar
Ó morte querida, não pedi pra viver
Mas penso que posso pedir pra morrer
Faça agora, ninguém vai notar
Sou só mais um à quem vai levar

Não posso quebrar as regras que me regem
Seu pedido me ofende e me fere
Se fosse chegada a sua hora
Eu o levaria tranquilamente
Mas como não é
Sinto muito, tu que agüentes
Se a vida lhe é dura, para mim pouco importa
Posto que nunca vivi, desde sempre estive morta



Então eres o ser mais feliz que conheci
Não deves temer, o dia de amanhã
Sofro sozinho, neste mundo malvado
E agora que peço, somente o meu fim
O Silêncio persiste, sonho calado
Vejo a resposta. O Contrário do sim
Temo que vou desistir de pedir,
Morte, leve ao menos minha sorte
Se não vais me levar
Diga ao menos, o dia que serei feliz
Diga-me Morte, o que esta em seu livro,
Quero saber, qual será meu dia de morte?

A morte se cala, não sente que esse pedido
de alguma coisa lhe valha
Fica indecisa, conta ou não?
Suspira profundo...
_Que seja, que seja....
Aqui está o seu nome no livro
Vamos ande logo, pegue e veja...


Com o sangue escorrendo, o rapaz mesmo tonto se levanta, em com olhos perdidos, vê seu nome e se espanta

Como pode, ó morte, ser tão longe assim?
Parece que viverei, ao menos até o fim
Por favor me ajude, como posso curar-me
Sei que o futuro não é bom de verdade
Como pode Meu nome não estar no seu livro
Pensei que você dominasse a todos?
Será que não terei meu dia de sorte
E pra sempre esperarei, por você, ó morte

E eu virei pra você, pode ficar sossegado
Mas será na hora e momentos marcado
Sou uma seguidora fiel
Das ordens do destino
A sua sorte ou de outrem
Não sou eu que determino...


Alguns me amam, outros me temem
Alguns me chamam, outros tentam me enganar
Mas a todos eu virei
No momento exato
Docemente buscar....

Estarei te esperando, espero a hora chegar
Parece-me um sonho, que mal posso acordar
Essa vida insana me deixou louco assim
Mas acredite morte, quero logo meu fim

Acalme-se criança, que a morte logo lhe alcança...
E assim parte a morte,
Levar sua sina a alguém com mais sorte...


Adeus morte,então te esperarei,
Fecho meus olhos, e vou me deitar
Meus olhos embaralhados não conseguem parar
Sinto-me cansado, então vou dormir
Sonharei com o fim, e quem sabe irei sorrir



Então, de olhos fechados a morte se despede, pensando no dia que levará a pobre alma que deitada em seu próprio sangue, derrama vida,


A escuridão ganha o mundo, e o trabalha não acaba, a morte segue em frente, tem almas pra buscar, talvez levar alguém que esteja feliz, que só queira viver. Mas a morte, só responde o livro, não o escreve calada pensando, ela segue seu caminho, talvez desejando, sua morte também.


Wilton Black & Kirah  22/11/10

domingo, 14 de novembro de 2010

Coração Denunciador

É verdade tenho sido nervoso, muito nervoso, terrivelmente nervoso! Mas por que ireis dizer que sou louco? A enfermidade me aguçou os sentidos, não os destruiu, não os entorpeceu. Era penetrante, acima de tudo, o sentido da audição. Eu ouvia todas as coisas, no céu e na terra. Muitas coisas do inferno eu ouvia. Como, então, sou louco? Prestai atenção! E observai quão lucidamente, quão calmamente posso contar toda a história.
É impossível dizer como a idéia me penetrou primeiro no cérebro, uma vez concebida, porém, ela perseguiu dia e noite. Não havia motivo. Não havia cólera. Eu gostava do velho. Ele nunca fizera mal. Nunca me insultara. Eu não desejava seu ouro. Penso que era o olhar dele! Sim, era isso! Um de seus olhos parecia com o de um abutre... um olho de cor azul pálida, que sofria de catarata . Meu sangue se enregelava sempre que ele caía sobre mim; e assim, pouco a pouco, bem lentamente , fui-me decidindo a tirar a vida do velho e assim libertar-me daquele olho para sempre.
Ora, aí é que estava o problema. Imaginais que sou louco. Os loucos nada sabem. Deveríeis, porém, ter-me visto. Deveríeis ter visto como procedi cautelosamente, com que prudência, com que previsão, com que dissimulação, lancei mão à obra!
Eu nunca fora mais bondoso para com o velho do que durante a semana inteira, antes de matá-lo. todas as noites, por volta da meia-noite, eu girava o trinco da porta de seu quarto e abria-a... oh! Bem devagarinho! E depois, quando a abertura era suficientemente para conter minha cabeça, eu introduzia uma lanterna com tampa, toda velada, bem velada, de modo que nenhuma luz se projetasse para fora, e em seguida enfiava a cabeça. Oh! Teríeis rido ao ver como enfiava habilmente! Movia-a lentamente, muito, muito lentamente, a fim de não perturbar o sono do velho. Levava uma hora para colocar a cabeça inteira além da abertura, até podê-lo ver deitado na cama. Ah! Um louco seria precavido assim? E depois, quando minha cabeça estava bem dentro do quarto, eu abria a tampa da lanterna cautelosamente... oh! Bem cautelosamente!... cautelosamente... por que a dobradiça rangia... abria-a só até permitir que apenas um débil raio de luz caísse no olho de abutre. E isto eu fiz durante sete longas noites... sempre precisamente à meia-noite... e sempre encontrei o olho fechado. Assim, era impossível fazer minha tarefa, porque não era o velho que me perturbava, mas seu olho diabólico. E todas as manhãs, sem temor, chamando-o pelo nome com ternura e perguntando como havia passado a noite. Por aí vedes que ele precisaria ser um velho muito perspicaz para suspeitar que todas as noites, justamente às doze horas, eu o espreitava, enquanto dormia.
Na oitava noite, fui mais cauteloso do que de hábito, ao abrir a porta. O ponteiro dos minutos de um relógio mover-se-ia mais rapidamente do que meus dedos. Jamais, antes daquela noite, sentira eu tanto a extensão de meus próprios poderes, de minha sagacidade. Mal conseguia conter meus sentimentos de triunfo. Pensar que ali estava eu, a abrir a porta, pouco a pouco, e que ele nem sequer sonhava com meus atos ou pensamentos secretos... Ri com gosto, entre dentes, e essa idéia; e talvez ele me tivesse ouvido, porque se moveu de súbito na cama, como se assustado. Pensava talvez que recuei? Não! O quarto dele estava escuro como piche, espesso de sombra, pois os postigos se achavam hermeticamente fechado, por medo aos ladrões. E eu sabia, assim, que ele não podia ver a abertura da porta; continuei a avançar, cada vez mais, cada vez mais.
Já estava com a cabeça dentro do quarto e a ponto de abrir a lanterna, quando meu polegar deslizou sobre o fecho da porta e o velho saltou na cama gritando: "Quem está aí?"
Fiquei completamente silencioso e nada disse. Durante uma hora inteira não movi um músculo e, por todo esse tempo, não o ouvi deitar-se de novo: ele ainda estava sentado na cama, à escura; justamente com eu fizera, noite após noite, ouvindo a ronda da morte próxima.
Depois, ouvi um leve gemido e notei que era um gemido de terror mortal. Não era um gemido de dor ou pesar, oh não! Era o som grave e sufocado. Bem conhecia esse som. Muitas noites, ao soar a meia-noite, quando o mundo inteiro dormia, ele irrompia de meu próprio peito, aguçando, com o seu eco espantoso, os terrores que me aturdiam. Disse que bem o conhecia. Conheci também o eu o velho sentia e tive pena dele, embora abafasse o riso no coração. Eu sabia que ele ficara acordado, desde o primeiro leve rumor, quando se voltar na cama. Daí por diante, seus temores foram crescendo. Tentara imaginá-los sem motivo mas não fora possível. Dissera a si mesmo; "É só o vento na chaminé", ou "é só um rato andando pelo chão", ou "foi apenas um grilo que cantou um instante só": sim, ele estivera tentando animar-se com essas suposições, mas tudo fora em vão. Tudo em vão, porque a Morte, ao aproximar-se dele, projetava sua sombra negra para frente, envolvendo nela a vítima. E era a influência tétrica dessa sombra não percebia que o levava a sentir - embora não visse, nem ouvisse - a sentir a presença de minha cabeça dentro do quarto.
Depois de esperar longo tempo, com muita paciência, sem ouvi-lo deitar-se, resolvi abrir um pouco, muito, muito pouco, a tampa da lanterna. Abri-a, podeis imaginar o quão furtivamente; até que, por fim, um raio de luz apenas, tênue como o fio de uma teia de aranha, passou pela fenda e caiu sobre o olho de abutre.
Ele estava aberto; todo, plenamente aberto. E, ao contemplá-lo, minha fúria cresceu. Vi-o, com perfeita clareza; todo de um azul desbotado, com uma horrível película a cobri-lo, o que me enregelava até a medula dos ossos. Mas não podia ver nada mais da face, ou do corpo do velho, pois dirigira a luz como por instinto, sobre o maldito lugar.
Ora, não vos disse que apenas é superacuidade dos sentidos aquilo que erradamente julgais loucura? Repito, pois, que chegou a meus ouvidos em som baixo, monótono, rápido, como o de um relógio, quando abafado com algodão. Igualmente eu bem sabia que som era. Era o bater do coração do velho. Ele me aumentava a fúria, como o bater um tambor estimula a coragem do soldado.
Ainda aí, porém, refreei-me e fiquei quieto. Tentei manter tão fixamente quanto pude a réstia de luz sobre o olho do velho. Entretanto, o infernal tam-tam do coração aumentava. A cada instante ficava mais alto, mais rápido! Cada vez mais alto, repito, a cada momento! Prestai-me bem atenção? Disse-vos que sou nervoso: sou. E então, àquela hora morta da noite, tão estranho ruído excitou em mim um terror incontrolável. Contudo, por alguns minutos mais, dominei-me e fiquei quieto. Mas o bater era cada vez mais alto. Julguei que o coração ia rebentar. E, depois, nova angústia me aferrou: o rumor poderia ser ouvido por um vizinho! A hora do velho tinha chegado! Com um alto berro, escancarei a lanterna e pulei para dentro do quarto. Ele guinchou mais uma vez... uma vez só. Num instante arrastei-o para o soalho e virei a pesada cama sobre ele. Então sorri alegremente por ver a façanha realizada. Mas, durante muitos minutos, o coração continuou a bater, com som surdo. Isto, porém, não me vexava. Não seria ouvido através da parede. Afinal cessou. O velho estava morto. Removi a cama e examinei o cadáver. Sim, era um pedra, uma pedra morta. Coloquei minha mão sobre o coração e ali a mantive durante muitos minutos. Não havia pulsação. Estava petrificado. Seu olho não me perturbaria.
Se ainda pensais que sou louco, não mais pensareis, quando eu descrever as sábias precauções que tomei para ocultar o cadáver. A noite avançava e eu trabalhava apressadamente, porém em silêncio. Em primeiro lugar, esquartejei o corpo. Cortei-lhe a cabeça, os braços e as pernas.
Arranquei depois três pranchas do soalho e coloquei tudo entre os vãos. Depois recoloquei as tábuas, com tamanha habilidade e perfeição, que nenhum olhar humano, nem mesmo o dele, poderia distinguir qualquer coisa suspeita. Nada havia a lavar, nem mancha de espécie alguma, nem marca de sangue. Fora demasiado prudente no evitá-las. Uma tina tinha recolhido tudo... ah! Ah! Ah! Terminadas todas essas tarefas, eram quatro horas. Mas ainda estava escuro, como se fosse meia-noite. Quando o sino soou a hora, bateram a porta da rua. Desci para abri-la, de coração ligeiro,... pois que tinha eu agora a temer? Entraram três homens que se apresentaram , com perfeita mansidão, com soldados de polícia. Fora ouvido um grito por um vizinho, durante a noite. Despertara-se a suspeita de um crime. Tinha-se formulado uma denúncia à polícia e eles, soldados , tinham sido mandados para investigar.
Sorri... pois que tinha eu a temer? Dei as boas vindas aos cavalheiros. O grito, disse eu, fora meu mesmo, em sonhos. O velho, relatei, estava ausente, no interior. Levei meus visitantes a percorrer toda a casa. Pedi que dessem busca... completa. Conduzi-os, afinal, ao quarto dele. Mostrei-lhe suas riquezas, em segurança inatas. No entusiasmo de minha confiança, trouxe cadeiras para o quarto e mostrei desejos de que eles ficassem ali, para descansar de suas fadigas, enquanto eu mesmo, na desenfreada audácia do meu perfeito triunfo, colocava minha própria cadeira , precisamente sobre o lugar onde repousava o cadáver da vítima.
Os soldados ficaram satisfeitos. Minhas maneiras os haviam convencido. Sentia-me singularmente à vontade. Sentaram-se e, enquanto eu respondia cordialmente, conversavam coisas familiares. Mas, dentro em pouco, senti que ia empalidecendo e desejei que eles se retirassem. Minha cabeça me doía e parecia-me ouvir zumbidos nos ouvidos; eles, porém, continuavam sentados e continuavam a conversar. O zumbido tornou-se mais distinto. Continuou e tornou-se ainda mais distinto: eu falava com mais desenfreio, para dominar a sensação: ela, porém, continuava a aumentava sua perceptibilidade, até que, afinal, descobri que o barulho não era dentro dos meus ouvidos.
É claro que então minha palidez aumentou sobreposse. Mas eu falava ainda mais fluentemente e num tom de voz muito elevada. Não obstante, o som se avolumava... E que podia fazer? Era um som grave, monótono, rápido... muito semelhante ao de um relógio envolto em algodão. Respirava com dificuldade... E no entanto, os soldados não o ouviram. Falei mais depressa ainda, com mais veemência. Mas o som aumentava constantemente. Levantei-me e fiz perguntas a respeito de ninharias, num tom bastante elevado, e com violenta gesticulação, mas o som constantemente aumentava. Por que não se iam embora? Andava pelo quarto acima e abaixo, com largas e pesadas passadas, como se excitado até a fúria pela vigilância dos homens... mas o som aumentava constante. Oh! Deus! Que poderia eu fazer? Espumei... enraiveci-me... praguejei! Fiz girar a cadeira, sobre a qual estivera sentado, e arrastei-a sobre as tábuas, mas o barulho se elevava acima de tudo e continuamente aumentava. Tornou-se então mais alto... mais alto... mais alto! E os homens continuavam ainda a passear, satisfeitos e sorriam. Seria possível que eles não ouvissem? Deus Todo Poderoso!... não, não! Eles suspeitavam!.. Eles sabiam!... Estavam zombando do meu horror!... Isto pensava eu e ainda penso. Outra coisa qualquer, porém, era melhor que essa agonia! Qualquer coisa era mais tolerável que essa irrisão! Não podia suportar por mais tempo aqueles sorrisos hipócritas! Sentia que devia gritar ou morrer!... E agora... de novo! Escutai! Mais alto! Mais alto! Mais alto! Mais alto! Mais alto...
Visões! - trovejei - Não finjam mais! Confesso o crime!... Arranquem as pranchas!.. aqui, aqui! ... ouçam o bater do seu horrendo coração!




Conto do Poe aqui pra vocês poderem curtir...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Os Melhores Posters do Cinema

O Cinema é uma das 7 artes. É tão mágico poder ver a realidade expressa na ficção em uma tela gigante, poder sentir o cheiro de pipoca, e ouvir o sons ampliados. O Cinema é mágico não só em sua essência, mas também naquilo que o compõe. São dezenas de pessoas trabalhando juntas para que tudo dê certo, e o melhor chegue pro espectador. Mas há um primeiro impacto antes de entrar na sala de cinema, e não, não é o trailler. Os posteres carregam o que há de melhor na obra de arte. Fruto do marketing da divulgação do filme, eles últimamente têm sido tão bem trabalhados, que se transformou em mais uma das características do cinema. Mas já parou pra pensar, que se o filme não tiver um bom Poster, além de não chamar atenção, ele pode induzir ao fracasso. Filme sem atenção é como música sem rima, a gente sem falta de algo, mas não significa que a obra será afetada. o Blog The Number XIX decidiu selecionar o que há de melhor quando o assunto são posteres, e fez uma lista, daqueles que consideramos os melhores.

Mãos de Tesoura


E.T


O Rei Leão


Titanic


Sweeney Todd O Barbeiro demoniaco da Rua Flint


Batman



UP



Jogos Mortais 5


Harry Potter e as Relíquias da Morte


O Iluminado


2012


Alice


O último Exorcismo


Sherlock Holmes


O Estranho Mundo de Jack


Super Homem O Retorno


Jogos Mortais 7 3D




Guerra Nas Estrelas

Psicose

Tubarão

Nosferatu


Cloverfield